quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Sobre Mulheres e Cavalheirismo.

Litografia de uma escrava datada de 300 a.c.Egito.


Cá estamos nós novamente pra contar as mais puras verdades,aquelas que na verdade não são o que você ouviu falar toda a sua vida.
Hoje me posto em frente a tela de meu computador(modernidade que gostaria de ter compartilhado com vovô Uleleke) pra compartilhar a verdade sobre outro assunto muito presente no nosso dia-a-dia e que merece uma reavaliação.

Bem me lembro de quando de muito pequeno,com meus seis,cinco anos,tomar chamadas de meus pais,por na afobação de filhote de homem querer ultrapassar uma guria antes de entrar no pula-pula,ou antes de adentrar o recinto que fosse.E com o passar dos anos,como um menino educado e atencioso que vim a me tornar,acabou virando um hábito o fato de fazer malabarismos pra deixar as fêmeas da minha espécie mais confortáveis. Dentre esses malabarismos,está o cavalheirismo mal interpretado de deixa-las entrar primeiro nos ambientes como o ato primordial de cavalheirismo,vide aquela famosa frase,"Primeiro as damas".
Pois essa semana,realizei inúmeras ligações pro oriente médio com o intuito de contactar o meu tio Ulekere Lelekê,neto do famoso sociologo nascido em Luanda,Uleleke Uretê,meu bisavô citado no post anterior quando falamos de sua pesquisa sobre paralelepípedos e todas as decepções com o arquivamento de fatos que essa estória nos proporcionou.
Enfim,na dúvida quanto à orígem desse costume,me encaminhei diretamente a meu tio,pra lhe checar a memória e tentar encontrar algo que ligassem os pontos,e descobri!!
Novamente nos manuscritos de meu bisavô sociólogo-pesquisador de Luanda,encontraram-se alguns relatórios sobre uma viagem feita por ele até os solos egípcios,quando de sua ida para pesquisar sobre hábitos da sociedade egípcia antiga,e chegamos a uma descoberta estupefante,que se fosse levada a tona como faço agora nas sociedades modernas,acabariam com o conceito de cavalheirismo que trabalhamos tanto para formular.
Após um trabalho árduo na tradução de hieroglifos,chegamos ao ponto em que se convergiam costumes nobres da época,mostrando que os costumes ocidentais tem influência direta não só da Europa(agentes colonizadores),mas também de países Africanos e Indo-arábicos!!
Bom,irei direto ao ponto da revelação:

Sabemos todos por estarmos familiarizados com filmes e seriados que contam histórias orientais(todos com mentiras de cair o queixo),que a parcela popular de mais dotes tinha o costume de criar bestas encontradas nos arredores selvagens de suas cidades em seus aposentos como sinal de prestígio ou poder letal,que seja...
O fato é que os senhores escravistas da época,quando do desagrado da serva(feminino,pois considero agora um senhor escravista(masculino),já que devemos considerar o sexo do servo traído em questão relacionado com o oposto do sexo de seu mestre) em algum trabalho,resolvia se desfazer do mesmo com meios até pouco humanos(todos sabemos que as sociedades antigas,apesar de apresentar sublime entendimento em alguns assuntos,tinha costumes as vezes mais do que bárbaros).Pois este senhor criava uma besta,fosse um tigre ou um leão,ou quem sabe até um réptil.
Esfomeavam os bichos,pobres que nada têm a ver com a pouca afeição de seu dono com a escrava, e os escondia em câmaras arquitetadas para esse tipo de golpe(variavam de acordo com o tamanho do animal).Então,o mestre avisava a empregada que iria troca-la os aposentos,devido ao desacato,qualquer que seja,que tenha sofrido o mestre por meio desta.E a pobre,obrigada a aceitar,aceita e arruma as trouxas pra mudar pra o outro lado do palácio,"...lugar macabro que várias companheiras foram e nunca mais voltaram"(retirado de "Memorias de Uleleke" ed.Luana.1898).
Ao chegar,junto com seu mestre,o sucessor lhe abre a porta e lhe diz com desdém e um sorriso amarelo no olhar:"MULHERES PRIMEIRO"(e vice-e-versa,dependendo do sexo do escravo,como ja fora dito anteriormente).Quando da entrada da escrava primeiro,as portas se fecham e são abertas as escotilhas das bestas,que,famintas,se alimentam do corpo da criada em questão,fazendo-a sumir do palácio em segundos.
O que vos conto agora nos leva a crer,que na verdade,quando usamos deste ato pensando estarmos sendo educados,na verdade estamos sendo absurdamente traiçoeiros e desumanos com a pessoa-alvo.Assim como nos leva a pensar na identidade da idéia de que o contar um conto sempre aumentou um ponto.
Repensemos depois da clara leitura dessa dissertação,sobre como e de onde vieram os costumes atuais,eles podem te dizer muito mais do que aparentam.
Sem mais.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Paralelepípedos.



Outro dia,lendo os antigos manuscritos datados mais ou menos de 1898 de meu bisavô,Uleleke Urete,um bom negro homem de Angola,percebi a completa indignação do pobre e já cansado homem no fim da vida devido a forma fútil como a população se referia a paralelepípedos,muito udados nas colonias brasileiras de Portugal para o calçar das ruas para a passagem de carruagens e charretes.Não sei se sabem,senhores,mas essa palavra tem uma origem um tanto trágica.
Segundo os manuscritos do meu avô sociólogo formado pela Universidade de Luana Norte,existia,certamente uma humilde senhora,por volta do sec.XIV com o nome de Paralele Pipo(que,em Côkwe,uma das línguas locais,quer dizer "pedra de calçar") que vivia no leste africano pré-colonização portuguêsa, aonde hoje se situa a cidade de Moxico,em Angola.
Um dia,Paralele,em meio a colheita de cereais,cultura muito comum na África leste,nessa época,devido ao clima tropical,foi acomedida por selvagens linces,que a trituraram sem dó a deixando seifada em meio aos campos.
Quando da procura por ela ,perceberam que se tratava de uma rudimentar e rústica artesâ,que hoje em dia é muito renomada na África Leste,mais específicamente em Moxico,Angola,aonde foi descoberto seus trabalhos manuais na fabricação de pequenos paralelogramos de pedra que usava pra calçar as calçadas de sua moradia,que situáva-se próximo a uma caverna aonde havia um depósito de calcário,material de fabricação dos já citados paralelogramos de Paralele.
Após a colonização e exploração portuguêsa no território leste angolano,foram encontrados esses resquícios de Pedra perfeitamente trabalhados,o que dizem ter ajudado muito a Portugal nos tempos de "vacas magras" mediante a colonização tardia da "terra de Vera Cruz" o hoje em dia Brasil,e da falha no comércio de especiarías indianas quando outras metrópoles européias conseguiram acesso à rotas de especiarías.
O que deixava meu avô completamente possesso e com raiva de terem sido colonizados por portuguêses,foi o fato de nunca mais ter sido citado o nome da Pobre Paralele Pipo,que merece seu nome citado com o completo vocábulo,já que foi a criadora de um conceito arquitetônico de calçamento urbano que só foi ser substituído há poucas décadas com a chegada da técnica do uso de subprodutos de Petróleo pra fabricação do piche,que dá origem ao Asfalto,principal forma de calçamento urbano utilizada hoje em dia.
Três salvas a Paralele,africana digna e criadora dos equivocadamente nomeados "Paralelepípedos".

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O Início

E mais um blog.

Um blog que traz as informações sobre alguns pequenos detalhes de coisas do seu cotidiano que você nem imaginava. Mas não se preocupe com isso! Eu e alguns companheiros imaginamos todas elas para você!

Quer um exemplo? Como estamos falando de começos, por que não iniciarmos com esse tema? Então lá vai: por acaso você sabe de onde Darwin surgiu com a Teoria Evolucionista que os religiosos tanto odeiam e as escolas tanto usaram para te reprovar?

Darwin era um garoto esperto. Só que mais do que esperto, era tarado. Vivia fazendo travessuras com as meninas, e seus pais acreditavam que ele seria um grande fisicista pela quantidade de vezes que saía para "brincar de médico".

Pois bem. O menino cresceu e se tornou um garanhão adolescente. Chegando às vésperas da grande escolha de profissão, em seu último dia de colegial, Dada seguiu para sua aula. Mais tarde naquele dia, saindo para o recreio, abriu sua merendeira e já ia abocanhar seu sanduíche de salsicha quando encontrou sua enfermeira-de-mentira preferida. Decidiu-se por seguir com sua amiga para o banheiro, para uma despedida.

E foi justamente ao pôr o bilau para fora que Darwin percebeu como era incrível a similaridade entre seu objeto corporal pendente de puro prazer e a salsicha de seu sanduíche! Um estalo se deu em sua mente, e ele percebeu como a palavra 'similar' poderia se aplicar aos macacos e homens.

Dada deixou sua amiguinha de boca aberta, literalmente, e saiu para se tornar aquele que conhecemos, percebendo seu destino traçado.

Você imaginava isso? Eu imagino.